O ativista G.A.B, de 53 anos, líder da 1ª Igreja Nubingui Etiope Copic de Sião do Brasil: Igreja da Ganja, conhecida como “Igreja da Maconha”, foi preso acusado de tráfico de drogas na madruga de ontem em Americana.
Na chácara onde acontecem os encontros da seita, a Gama (Guarda Municipal de Americana) aprendeu 37 pés de maconha. A planta foi submetida à perícia para a constatação do THC (princípio ativo da droga), cujo resultado foi positivo. Após a confirmação, G. foi transferido para a Cadeia Pública da cidade de Sumaré.
À Polícia Civil, o ativista relatou que a maconha plantada na chácara servia para “os rituais litúrgicos praticados durante os cultos”. Segundo ele, a intenção não é a prática de tráfico de entorpecentes. Anteontem, após a apreensão das plantas, o delegado Robson Gonçalves de Oliveira, determinou que a droga fosse analisada pelo IC (Instituto de Criminalística) para a comprovação ou não do princípio ativo uma vez que as plantas consideradas “macho” não contem THC.
A Gama chegou até a chácara após deter dois homens carregando um pé de maconha, próximo à orla da Praia dos Namorados. Questionados, eles informaram que compraram o entorpecente na “igreja da maconha”. Em revista, 37 pés da droga foram apreendidos. No local estava um adolescente de 17 anos que foi detido e, posteriormente, liberado pela polícia. O menor e outros dois homens que estavam na chácara foram liberados. Foi a terceira ação policial na sede da seita.
Fonte: Jornal O Liberal