Americana: Servidora aponta assédio na Gama

Uma servidora concursada da Gama (Guarda Municipal de Americana) requer na Justiça R$ 13 mil da corporação e também da Prefeitura da cidade de Americana por suposto assédio moral cometido por superiores contra ela. A escriturária disse ter sido foi ofendida pouco antes das eleições do ano passado. Na ocasião, de acordo com o processo, uma corda com um nó (símbolo de enforcamento) foi pendurada no pescoço da servidora para intimidá-la. A Gama já apresentou contestação.

Segundo o processo, as perseguições começaram após a servidora mudar do regime celetista, regido pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) para o estatutário (regido pelo estatuto próprio dos servidores públicos), pouco antes das eleições de outubro do ano passado. De acordo com ela, por ser formada em Letras e “ter um bom nível intelectual”, passou a sofrer perseguições dos superiores hierárquicos. Certa vez, de acordo com ela, um superior disse para “ninguém mexer com ela, já que havia sido criada no cereal e no leite em pó”.





CHACOTA. Ela também assegura ter sido motivo de chacota por parte de colegas, todos em cargo de confiança, de acordo com o processo, porque cantava músicas em inglês. A servidora foi afastada de sua função e passava o dia sem fazer nada, com o intuito de ser humilhada, diz o processo. A servidora foi alvo de uma sindicância interna com o objetivo de demiti-la. Segundo o processo, a investigação interna teve como objetivo dar notas a servidora com opiniões subjetivas de um único superior hierárquico.

Ela também ingressou com um processo na Justiça do Trabalho, contudo, por ser servidora estatutária, a ação teve que ser impetrada na esfera civil. A Gama e a Prefeitura de Americana já foram notificadas em relação ao processo e protocolaram suas contestações na Justiça.

Fonte: Jornal O Liberal





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