O grupo formado por representantes da Secretaria de Meio Ambiente da cidade de Americana, Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Autoban (concessionária do sistema Anhanguera-Bandeirantes), empresas e condomínios localizados às margens da Lagoa do Piva devem elaborar uma proposta que incluirá a drenagem do corpo d’água.
A proposta será apresentada à Promotoria do Meio Ambiente para auxiliar no processo de recuperação da lagoa.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Jonas Santarosa, após várias pesquisas, ainda não foi possível identificar a origem da poluição da lagoa, que no período de um ano foi tomada por aguapés.
A lagoa está localizada à margem da Rodovia Anhanguera, na divisa entre Americana e Nova Odessa.
A ideia agora é propor a implantação de um sistema de drenagem para normalizar o nível de água da lagoa, que hoje está elevado.
Outra possibilidade é a realização do manejo da vegetação da lagoa, que inicialmente havia sido descartado, já que os aguapés podem voltar a crescer com facilidade e ocasionar um desequilíbrio ainda maior para o sistema ambiental da lagoa.
No entanto, o secretário afirmou que a hipótese voltou a ser estudada.
“Pode ser que daqui a alguns meses haverá vegetação de novo na lagoa. Mas se fizermos essa limpeza, será mais fácil identificar a origem da poluição”, explicou.
A secretaria já fez um orçamento desse trabalho, que custaria R$ 125 mil.
Na próxima semana, representantes do grupo deverão se reunir novamente para afinar o sistema de drenagem que será proposto.
A ideia é definir um projeto único para apresentá-lo à Promotoria.
Dreno extravasor
Segundo o secretário, o sistema consistira na implantação de um dreno extravasor para diminuir o nível da lagoa.
A água seguiria o caminho natural, passaria pelo terreno do IZ (Instituto de Zootecnia), por baixo da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) até atingir outra lagoa.
“Todo mundo quer usufruir da beleza física da lagoa, mas precisamos fazer esse trabalho primeiro”, disse o secretário.
Na reunião da próxima semana, o grupo também deverá definir como serão divididos os custos para a recuperação da lagoa.
Fonte: Jornal o Liberal