Depois da cobrança feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da cidade Americana, o prefeito Diego De Nadai (PSDB) encaminhou em regime de urgência especial para a Câmara os projetos de lei que garantem o reajuste salarial definido em acordo com o funcionalismo, no mês passado.
O projeto chegou à Casa sem ser informado ao sindicato, o que provocou críticas da bancada de oposição.
Os dois projetos, que dispõem sobre a extensão da data-base do funcionalismo para janeiro e a extensão dos benefícios do Programa de Valorização Funcional a todos os funcionários concursados, foram aprovados em primeira discussão pela Câmara.
Pelo acordo com a categoria, que colocou fim a uma greve que durou 36 dias, o índice de reajuste será de 7,5% para todos os servidores e a cesta básica no valor de R$ 225.
De acordo com o líder do governo, Luiz Antonio Crivelari (PP), o objetivo é tentar efetuar o pagamento com o reajuste já nos salários que serão pagos em junho.
O projeto recebeu emenda de autoria de todos os vereadores que estabelece o pagamento da cesta básica dos servidores através de cartão, a ser definido pela Prefeitura.
Como não haverá tempo hábil para a abertura de licitação para a escolha da administradora do cartão antes do fechamento da folha de pagamento deste mês, O LIBERAL apurou que a Prefeitura poderá lançar um cartão próprio, que se chamaria “Americard”.
O líder da oposição, Celso Zoppi (PT), criticou o envio do projeto sem que fosse feita uma consulta ao sindicato. Os diretores da entidade tiveram que se deslocar até a Câmara e avaliaram o projeto durante a sessão antes da votação.
Fonte: O Liberal