Briga termina com dois esfaqueados em Americana

O vigilante Valtrudes da Silva Santos, de 33 anos, foi preso no fim da noite de segunda-feira após ter esfaqueado sua mulher, a também vigilante A.S.L., de 35 anos, e o protético L.F.S., de 40 anos. As tentativas de homicídio aconteceram em bairros diferentes de Americana e teriam sido provocadas por ciúmes, segundo as autoridades. A Gama (Guarda Municipal) e a Polícia Militar receberam denúncia de uma tentativa de homicídio na Rua Purus, no bairro São Roque, por volta das 21h.

Quando chegaram ao endereço, encontraram a porta fechada e a mulher presa dentro do imóvel. Foi preciso arrombar a porta para socorrê-la. A Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros foi chamada e levou a vítima para o Pronto-socorro do Hospital Doutor Waldemar Tebaldi. Vinte minutos depois, a Gama recebeu outra denúncia de esfaqueamento, desta vez na Rua Monteiro Lobato, Vila Jones, onde mora o protético. A corporação recebeu a informação que o autor do crime também era o vigilante.





De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi informada que Santos teria flagrado uma conversa por telefone entre A. e L., que o deixou irritado. Por essa razão, decidiu esfaqueá-los. O vigilante foi localizado porque um patrulheiro o conhecia e conseguiu o número do seu telefone celular, mas ele não quis se manifestar. Os guardas, então, descobriram onde ele havia dispensado a faca utilizada para tentar matar a amásia e o protético. O objeto foi localizado na Avenida São Paulo, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste.

Pouco depois, o vigilante foi localizado na Avenida Santa Bárbara. Ele foi levado para o plantão policial, onde foi indiciado por dupla tentativa de homicídio e levado para uma cela da cadeia de Sumaré, de onde será transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Americana. A assessoria de imprensa do Hospital Municipal Doutor Waldemar Tebaldi informou que a vigilante recebeu alta ainda na segunda-feira à noite. O protético foi socorrido no mesmo local, mas deixou a unidade de saúde sem autorização da equipe médica.

Fonte: Jornal O Liberal





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