O delegado de Polícia Civil, Robson Gonçalves de Oliveira, que ocupa o cargo de assistente na Delegacia Seccional de Americana, entrou ontem para lista de vítimas de ladrões de veículos. O carro particular do policial, um Escort Sedan Comfortline, 1.6, preto, ano 2009/10, de quatro portas, foi furtado da garagem da casa dele, localizada em um bairro da região centro-oeste de Americana.
O veículo foi achado à tarde no quilômetro 138 da Rodovia Anhangüera, em Limeira. O ladrão não foi identificado. De janeiro a setembro deste ano foram furtados 909 veículos em Americana, média de 101 por mês ou três por dia. Esse total representa aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2009, quando foram registrados 738 furtos na cidade. Os números são oficiais da SSP (Secretaria da Segurança Pública).
O veículo foi furtado durante a madrugada. O delegado não estava em casa porque trabalhava no Plantão Permanente. O ladrão quebrou o cadeado do portão e retirou o carro usando chave falsa. O furto foi percebido somente no início da manhã. O delegado disse ao saber, por familiares, que o carro tinha sido levado entrou em contato telefônico com a Polícia Militar e com a Guarda Municipal e com a própria Polícia Civil. “Aproveito para orientar todas as vítimas de fatos semelhantes que ajam imediatamente, tão logo percebam a ação delitiva, visando o êxito na recuperação do bem e no esclarecimento do crime”, disse o delegado.
Durante todo o dia policiais fizeram buscas nas cidades da região. Alguns desmanches foram vistoriados. Uma das hipóteses era e a de o carro ter sido “picado”, ou seja, as peças retiradas. Outra suspeita, era a de o Escort do delegado ter sido “encomendado” por quadrilhas especializadas em “dublês”. Alguns pertences foram levados.
O delegado dirige o Setor de Inteligência da Delegacia Seccional, que administra a Polícia Civil em nove municípios, comentou que “apesar do esforço no combate à criminalidade, as autoridades policiais e os policiais civis em geral não estão impunes a ações criminosas”. Robson Oliveira disse que o fato reforça o dever dos agentes públicos de atuar para melhorar a segurança da população. “Apesar do desconforto familiar vivido, vai continuar a desempenhar suas funções dentro de sua “missão constitucional”.
Fonte: O Liberal