Em Americana atletas têm de se revezar na utilização do único chuveiro

A situação relatada por integrantes das equipes de handebol masculino e feminino da cidade Americana é confirmada por times de outras cidades que viajaram para atuar nos ginásios locais.

Shirlene Marchezini de Mendonça, técnica da equipe feminina de Pindamonhangaba, comentou que as jogadoras são bem recebidas quando vêm a Americana pela equipe e comissão técnica local, mas o mesmo não é percebido nas condições apresentadas no local de jogo.

“Tinha só um chuveiro para as meninas tomarem banho na hora que acabou o jogo. Elas tiveram que se revezar”, afirma Shirlene, em referência ao ginásio anexo do Centro Civíco, utilizado em partida da Lhesp (Liga de Handebol do Estado de São Paulo).

Para Alexandre Martins, coordenador das equipes de handebol de Campo Limpo Paulista, a situação dos ginásios surpreende os visitantes. Isso acontece, segundo ele, devido à expressividade dos resultados obtidos pelos times americanenses. Tal desempenho cria expectativa quanto à condição estrutural, que fica abaixo do esperado.

“É muito ruim para ver a partida, porque só tem uma arquibancada atrás do gol, a área de aquecimento é pequena e o vestiário fica longe do vestiário. Se estiver chovendo, por exemplo, fica ainda mais difícil”, lembra Martins, também ao citar o ginásio anexo.

Na visão de João Evangelista Macário, técnico dos times masculino e feminino de Limeira, o ginásio Roberto Polati, no Antonio Zanaga, seria o mais indicado a receber as partidas da modalidade, por conta do espaço e dimensões da quadra. Ele veio a Americana com ambas as equipes neste ano e considera, além disso, que o ginásio anexo do Centro Cívico deveria atender as mesmas condições apresentadas pelo principal, mais adequadas aos atletas.





“A iluminação no ginásio poderia ser muito melhor, deveria ser igual ao do basquete feminino. A comunidade tem que ser tratada com o melhor”, sugere. Ainda segundo Macário, tais detalhes significaram grande mudança quanto à qualidade estrutural.

Entregue há 7 meses, ginásio já tem falhas

O vestiário utilizado pelas equipes de Americana – principalmente do basquete masculino – na Praça de Esportes Marcos Antonio Gobbo, no Jardim São Pedro, já apresenta problemas sete meses após a entrega da reforma executada pela Prefeitura.

A reportagem esteve no local esta semana e observou pichações em paredes, falta de chuveiros destinados em espaços destinados a esse fim e ausência de papel higiênico ao lado dos vasos sanitários.

A situação do local não faz jus ao restante do complexo, adequado às normas da CBB (Confederação Brasileira de Basquete). “O ginásio recebeu novas pinturas na parte interna e externa, vestiários, arquibancadas, cabines de imprensa e o piso, que estava com imperfeições, foi reformado, ganhando um novo layout”, divulgou a Prefeitura depois da entrega das adequações.

Ainda na Praça de Esportes do São Pedro, O LIBERAL revelou no último dia 2 que a reforma da piscina existente no espaço está parada e com entrega atrasada há mais de um ano. O orçamento para execução da obra foi de R$ 173,5 mil.

Fonte: Jornal O Liberal





Deixe seu comentário