A Prefeitura da cidade de Americana aguarda o apoio do governo estadual e do IZ (Instituto de Zootecnia) para que o Parque Tecnológico Aeronáutico e Agronegócios funcione de maneira efetiva no munícipio.
O projeto foi lançado oficialmente ontem, no auditório Villa Americana. O objetivo, segundo a Administração, é alcançar dois setores econômicos no mesmo espaço e torná-lo um centro de atividades gerais, voltado à tecnologia de ponta, ciência e pesquisa, criando alternativa à predominância do setor têxtil na economia do município.
A área pretendida pela Prefeitura para criação do parque tecnológico possui 810 mil metros quadrados e fica às margens da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), no sentido Anhanguera (SP-330), desde o viaduto da Avenida Nossa Senhora de Fátima até o Aeroporto Municipal Augusto de Oliveira Salvação. O espaço é utilizado pelo Estado e IZ para pesquisas ligadas ao setor agropecuário.
Quanto ao setor aeronáutico, consta no projeto o investimento em construção, manutenção, design e revitalização de aeronaves, escola de aviação, transporte aéreo e desenvolvimento de sistemas eletrônicos.
Enquanto isso, na parte agropecuária, o foco está voltado à agrotecnologia, agricultura de precisão, rastreabilidade, gestão, sistema de comunicação, controle de resíduos e biotecnologia.
“É um projeto que vem ao encontro não só da geração de emprego, mas também da geração de renda. É um projeto ousado que vai depender de vários encontros e diálogos com outras esferas”, disse o prefeito Diego De Nadai (PSDB).
Ele informou ainda que o lançamento do projeto foi recomendado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, para viabilização dos pedidos feitos por Americana.
As tratativas com as esferas estaduais começarão logo no início de 2012, segundo a Prefeitura. Porém, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luis Carlos Martins, considerou que não é possível estimar quando o espaço poderá ser utilizado. “O prazo foge do nosso controle”, comentou.
Fonte: Jornal O Liberal