Polícia Civil pede prisão de pedófilo em Americana

A Polícia Civil guia da cidade Americana pediu ontem a prisão preventiva do pedófilo que agia no bairro Antônio Zanaga. Foram realizadas novas diligências pelos policiais anteontem e o número de vítimas que reconheceram oficialmente o operador de máquinas J.R.S., 57 anos, morador da Vila Bela, aumentou para seis. Ele foi preso pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) temporariamente na última semana , depois de ter sido reconhecido por três crianças como o responsável pelos estupros. As crianças, na faixa dos 10 anos, eram atraídas com a oferta de R$ 10 a R$ 20 pelo acusado, que agia nas imediações das escolas do bairro Antônio Zanaga.

O delegado Cláudio Eduardo Nogueira Navarro explicou que as outras três vítimas, com idades de 12, 15 e 16 anos, confirmaram que receberam dinheiro e foram violentadas pelo operador de máquinas. Em depoimento na última semana, J.R.S. confessou os estupros. As vítimas eram levadas para sua casa, onde ocorria a violência sexual. A DIG acredita em um número maior de vítimas e informou que as mesmas crianças também foram violentadas reiteradamente em ocasiões distintas.





O delegado concluiu ontem o inquérito policial e encaminhou o pedido de prisão preventiva contra J.R.S. , que deve ser analisado hoje por um juiz criminal de Americana. Navarro informou que o operador está preso em uma cadeia pública da região, mas não informou qual por questões de segurança. Caso seja decretada a prisão preventiva, ele deverá ser transferido para a Penitenciária de Sorocaba, onde ficam presos os acusados de crimes sexuais. Conforme o delegado, o pedido de prisão se justifica por se tratar de um crime hediondo.

As investigações foram iniciadas pela DIG depois que o pai de uma das crianças violentadas descobriu e procurou o Conselho Tutelar e a Polícia Civil para denunciar, além de avisar outros pais. Durante as investigações, os policiais foram informados que o acusado começou a agir no bairro há aproximadamente um ano, sempre às segundas e sextas-feiras no período da manhã, quando o operador buscava as crianças próximo de escolas ou postos de gasolina e conduzia para sua casa, oferecendo a vantagem financeira.

J. é casado e tem filhos e aproveitava a ausência da família para cometer os estupros em sua própria casa. O delegado Cláudio Eduardo Navarro indiciou J.R.S. por estupro a vulnerável, já que parte das vítimas é menor de 14 anos. J. pode pegar até 30 anos de prisão.





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