Reforma de UTI Neonatal de Americana continua parada

A reforma da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal de guia da cidade Americana -núcleo que cuida de bebês recém-nascidos – do Hospital Municipal Doutor Waldemar Tebaldi está parada, segundo médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem da unidade de saúde. A previsão de entrega, segundo a Prefeitura, seria em dezembro do ano passado. Dados divulgados pela Fundação Seade (Serviço Estadual de Análise de Análise de Dados e Estatísticas) apontam que o índice de mortalidade infantil no município cresceu 41,7% no ano passado comparado com 2009.

“A reforma está parada há aproximadamente três meses. A sala está trancada e nenhum funcionário responsável pela reforma apareceu para trabalhar já faz uns três meses”, afirmou uma enfermeira da unidade, que pediu para não ser identificada. Um médico da unidade foi enfático: “A obra está abandonada enquanto o índice de mortalidade infantil vem crescendo”, disse.





O anúncio da reforma foi feito em agosto do ano passado pelo prefeito Diego De Nadai (PSDB). O projeto, de acordo com a Prefeitura, prevê a mudança de local e reforma total do novo espaço como a troca de pisos, forro, azulejos, portas, torneiras, lavatórios, bancadas, luminárias, revestimentos de paredes, pintura e acabamento. O valor da reforma será de R$ 110 mil.

Durante o anúncio da obra, Diego comemorou. “Estamos pensando no aumento da tranquilidade das famílias que precisam da UTI Neonatal e também mais conforto no tratamento. O serviço era realizado em um espaço de 130 metros e agora será duplicado. Um grande esforço de toda a administração. É mais um investimento em saúde para melhorar a vida das pessoas. Quem ganha são as mães e os pais de Americana”.

Dados divulgados no mês passado pela Fundação Seade revelam que o índice de mortes a cada mil crianças nascidas vivas, em Americana, passou de 7,9, em 2009, para 11,2 no ano passado. O resultado ruim contribuiu para que a região seguisse na contramão do Estado – que reduziu sua taxa em 4,7% – e ampliasse um pouco o seu índice de óbitos de 9,4 para 9,7.

Fonte: Jornal O Liberal





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