Sindicatos de Americana realizarão ato no próximo dia 11

As entidades sindicais de Americana organizarão um ato no próximo dia 11 batizado de “Dia Nacional de Luta” cujas principais reivindicações são o fim do fator previdenciário, transporte público de qualidade e reforma agrária, além de mais investimentos em educação e saúde. O ato está programado para acontecer às 8h30 na Praça Basílio Rangel.

Ontem, representantes sindicais se reuniram na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Americana e Nova Odessa para definir detalhes da manifestação.

“Americana não poderia ficar de fora de um ato importante como esse. Serão várias bandeiras de lutas, que buscamos há anos junto ao Congresso e ao governo federal, que serão discutidas junto aos trabalhadores”, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores, Aires Ribeiro.

Segundo ele, os servidores sempre defenderam os principais itens da pauta de reivindicações e chegou a hora de defendê-las na rua. “Tenho certeza de que será um ato ordeiro e com grande participação dos trabalhadores”, disse.





O secretário de Habitação de Americana, Davi Ramos, que representou o Sindicato dos Químicos de Americana e Região na reunião, explicou que cada trabalhador pode carregar sua bandeira. “São centrais sindicais que lutam pelas mesmas pautas prioritárias. Existe a questão da redução da jornada de trabalho, reforma agrária e até o fim do genocídio de negros nas grandes periferias. Será um ato de muitas bandeiras”, afirmou.

Segundo ele, os movimentos sindicais jamais saíram das ruas, contudo, não tiveram o mesmo destaque na mídia quando comparado com as recentes manifestações realizadas em todo o País.

“Houve manifestação recente, em São Paulo, que reuniu mais de 50 mil pessoas. O problema é que não teve o mesmo destaque das recentes manifestações”, analisou o secretário. Bandeiras como o fim dos leilões do petróleo, reforma urbana, mais investimentos em segurança, regulamentação da convenção 151, regulamentação da convenção 158 e jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial também serão reivindicadas.

Fonte: Jornal O Liberal





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