Valor do metro quadrado dispara em Americana

O valor do metro quadrado em Americana subiu 118% em 2011 e está entre os mais caros do Estado. É o que mostra a pesquisa de janeiro divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo). O relatório aponta que, em dezembro, o valor médio para venda era de R$ 2.916,67 para imóveis localizados na região central da cidade. A cotação subiu para R$ 6.663,64 no acompanhamento mais recente. O acompanhamento foi feito em 37 cidades paulistas.

AQUECIMENTO
“Quando vejo uma informação assim até assusta um pouco”, comentou o delegado regional do Creci de Piracicaba, José Carlos Masson. Segundo ele, houve elevação do valor do imóvel em diversas regiões do interior, devido ao aquecimento da economia e, no caso específico de Americana e Piracicaba, por causa do anúncio de novos empreendimentos industriais das multinacionais Hyundai e Doosan.

Em todo o Estado de São Paulo, a locação de imóveis residenciais cresceu 14,51% no mês de janeiro, em comparação com dezembro do ano passado. A consulta feita a 1.652 imobiliárias mostrou que as vendas não começaram o ano tão bem quanto a locação, registrando queda de 19,39% em relação a dezembro.





TENDÊNCIA
A pesquisa do Creci apenas reflete o que de fato tem ocorrido no mercado imobiliário de Americana, de acordo com o corretor imobiliário Waldemar Curciol. Ele aponta os novos empreendimentos de médio e alto padrão como um dos responsáveis pela elevação do valor do metro quadrado na área central. “A desvalorização imobiliária não é algo esperado, considerando o bom desenvolvimento econômico da região metropolitana de Campinas e a falta de terras para novos loteamentos”, comentou.

Para os próximos meses a tendência é que ocorra uma estabilização nos preços praticados atualmente. “Como estão aparecendo muitas ofertas de novos imóveis, isso vai acabar saturando o mercado no médio prazo”, disse o delegado regional do CRECI, José Carlos Masson. A mesma opinião é compartilhada pelo corretor Fernando Forti: “A expectativa e que a curto e médio prazo esses valores estabilizem, sem muitas variações”, concluiu.

Fonte: Jornal o Liberal





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